Olhai para Jesus, olhai para Maria e ide em frente!

Veio-me ao pensamento a figura de alguns jovens do Evangelho. Alguns jovens que se depararam com Jesus, ou dos quais Ele mesmo falou. Talvez isto vos ajude. Se vos for útil, conservai-o; se não vos for útil, eliminai-o.

Pensei nos jovens apóstolos, pensei no jovem rico, pensei no jovem que partiu à procura de uma vida nova com a herança do pai, pensei no jovem morto. Os apóstolos eram jovens, alguns não muito, outros sim. João era um rapazinho. E ficaram impressionados com a figura de Jesus, entusiastas com aquele arrebatamento que sentimos quando nos encontramos com Jesus. Vão depressa ter com os amigos e dizem-lhes: «Encontrámos o Messias! Encontrámos Aquele do qual falam os profetas!».

Encontrar Jesus! Foi assim que os apóstolos agiram: depois cederam, não se comportaram muito bem. Pedro negou-o, Judas traiu-o enquanto os outros fugiram. Isto significa que é preciso lutar para ser fiel a este encontro, ao encontro com Jesus.

Pergunto-te: «E tu, quando te encontraste com Jesus? Como foi o teu encontro com Jesus? Já tiveste um encontro com Jesus, ou só agora o encontras? Os jovens apóstolos! Pensai em como encontraram Jesus Pedro, Tiago, João e Natanael.

Quem és tu? O entusiasta, como os apóstolos, antes de começar a percorrer o caminho? Aquele que deseja seguir Jesus, porque lhe apraz, mas sente-se bloqueado por numerosas coisas que o vinculam e não o pode seguir, como o jovem rico da mundanidade, de muitos bens? Como aquele que esbanjou toda a herança do pai, mas teve a coragem de voltar e neste momento sente o abraço da misericórdia? ...

«Padre, é injusto — dir-me-ão as jovens — pois os exemplos que nos dás são para os rapazes; e nós?». Com a vossa vida, aspirai a consolidar a ternura e a fidelidade. Percorrei o caminho daquelas mulheres que seguiam Jesus, na boa e na má sorte. A mulher dispõe deste grande tesouro de poder oferecer a vida, de poder dar ternura, de poder infundir paz e alegria. Para vós existe um único modelo: Maria, a mulher da fidelidade, aquela que não entendia o que acontecia, mas entretanto obedecia. Aquela que, quando soube do que a sua prima precisava, foi depressa ter com ela; a Virgem da Prontidão! Aquela que fugiu como refugiada para um país estrangeiro a fim de salvar a vida do seu Filho. Aquela que ajudou o seu Filho a crescer, que o acompanhou e, quando o seu Filho começou a pregar, seguiu-o. Aquela que padeceu tudo o que acontecia com o Menino, com o Jovem. Aquela que permaneceu ao lado do seu Filho, e lhe indicava os problemas que surgiam: «Olha, não têm vinho!». Aquela que, no momento da Cruz, estava com Ele.

A mulher tem uma capacidade de dar vida e ternura que nós, homens, não temos. Vós sois mulheres de Igreja. Da Igreja, ou «do» Igreja? Não, não é «o» Igreja, é «a» Igreja. A Igreja é feminina, é como Maria. Este é o vosso lugar. Ser Igreja, formar a Igreja, permanecer ao lado de Jesus, oferecer ternura, acompanhar e deixar crescer.

Que Maria, a Senhora da Carícia, a Senhora da Ternura, a Senhora da Prontidão ao serviço vos indique o caminho. Pois bem, agora já não vos zangueis, pois conseguistes vencer os rapazes. Faço votos por que este dia termine bem para vós. Que cada um e cada uma de vós encontre Jesus, o Jesus ressuscitado. 

E digo-vos algo: não tenhais medo! Olhai para Jesus, olhai para Maria e ide em frente!

Papa Francisco

São felizes os que se tornam esposos e esposas do Senhor.

Adaptatação do texto por Frei Almir Ribeiro Guimarães no blog Franciscanos.org.br.

Para ler o texto original acesse: http://www.franciscanos.org.br/?p=7852

Seres leves… seres com pouca bagagem. Numa sociedade loucamente consumista, os religiosos são seres de um mundo encantado que vai além da aparência, do poder e do ter. E esses religiosos, vivendo simplesmente e pobremente com seus irmãos, atuando na pastoral, são pessoas muito próximas do coração de Deus.

Reconhecer o que é bom em nós, é um primeiro passo. Feito isso, será preciso apressar-se em restituir os bens a seu proprietário que é o Senhor Deus, o único bom. A verdadeira e mais profunda pobreza é a de tudo possuir através do dom de Deus, sem nada atribuir a si. Pobres desse jeito, os religiosos mostram por sua vida a vida de Cristo e são felizes.

Seres leves e pobres, cantores da glória de Deus, submissos uns aos outros no mistério da fraternidade e não deixando o coração endurecer, amantes ardentes do Deus de amor, os religiosos são seres felizes. Felizes também porque vão pelo mundo. São enviados. São missionários. Dizem por palavras e gestos que há uma explosão de felicidade na vida segundo o Evangelho. Experimentam a alegria de serem missionários. Nas paróquias, onde trabalham, nas obras que tocam, a tudo impregnam com a força do Evangelho que não é um livro mas uma pessoa viva chamada Jesus Cristo. Em sua missão respiram sempre a radicalidade do Evangelho que tentam viver. Nunca se apresentam como funcionários de um “status quo”, mas lutam para que sua palavra e sua vida transmitam o fogo do evangelho.

A “FELICIDADE” DESSES QUE CHAMAMOS DE “RELIGIOSOS” parte 2

Adaptatação do texto por Frei Almir Ribeiro Guimarães no blog Franciscanos.org.br.

Para ler o texto original acesse: http://www.franciscanos.org.br/?p=7852

Não cessam os religiosos e as religiosas de perguntar ao Senhor o que ele deseja de cada um dos membros de sua Fraternidade. Não querem fazer a sua vontade particular e garantir seu cantinho de sobrevivência. Estão sempre com os ouvidos atentos aos textos das Escrituras, às batidas do coração de seus confrades e co-irmãs, sentem-se perto, bem perto de todos esses homens e mulheres para os quais se sentem enviados. 

Lutam para que sua Província encontre caminhos que coincidam com os caminhos que Deus deseja. São “ledores” obedientes dos sinais dos tempos. Obedecem-se mutuamente numa tentativa de nunca mais girar em torno do eu que é inimigo do Espírito. Nessa obediência, no empenho de não deixar o coração endurecer, os religiosos e religiosas são “felizes”. Fazem o que o Senhor lhes pede. Não pertencem a si mesmos. São de um Outro.

Nessa decisão inabalável de fazer que o Senhor venha ocupar todo o espaço de seu interior e de seu exterior, os religiosos e religiosas são criaturas revestidas do fogo do amor. Consagram ao Senhor seu corpo e integridade e pureza do interior. São puros de coração e buscam purificarse. Num mundo hedonista e pansexualista, os religiosos são pessoas que, sem falsos pudores, se tornam esposos e esposas do Senhor.

“Rogo a todos os irmãos, tanto aos ministros quanto aos outros, que, removido todo impedimento e todo cuidado e postergada toda preocupação, do melhor modo que puderem, esforcem-se por servir, amar, honrar e adorar o Senhor com o coração limpo e com a mente pura, pois é isso que Ele deseja acima de tudo, e façamos sempre aí uma habitação e um lugar de repouso para Ele que é o Senhor Deus Onipotente, Pai, Filho, Espírito Santo…” (Regra NãoBulada 22, 2627).

São felizes os que se tornam lugar exclusivo de habitação daquele que busca asilo na intimidade dos que o amam. Uma vida de castidade consagrada viçosa é sinal de que é possível viver a radicalidade do Evangelho na carne humana… e quem puder compreender que compreenda. São felizes os que se tornam esposos e esposas do Senhor.

A “FELICIDADE” DESSES QUE CHAMAMOS DE “RELIGIOSOS”

Adaptatação do texto por Frei Almir Ribeiro Guimarães no blog Franciscanos.org.br.

Para ler o texto original acesse: http://www.franciscanos.org.br/?p=7852

Eles estão espalhados por todas as partes, esses que chamamos de religiosos e de religiosas, entre os quais estão os que designamos de franciscanos. Alguns envergam um hábito exterior. Outros se vestem de roupas comuns, simples, por vezes tendo um crucifixo ou um tau no peito ou na lapela. Outros, precisando circular em espaços solenes, se vestem com solenidade.

Mas por detrás desses rostos estão esses que chamamos de religiosos e religiosas, de frades menores e irmãs que se sentem bem respirando a espiritualidade evangélica-franciscano-clariana. Há essas religiosas contemplativas que, no meio da noite, se levantam para louvar o Senhor. Esses outros, religiosos ou religiosas, percorrem os corredores dos hospitais, dirigem se às casas das pessoas, ajudam essas mães e esses pais simples a educarem seus filhos, estão fortemente comprometidos com a pastoral da Igreja. Entre estas estão as Irmãs da nossa Congregação – as Irmãs Franciscanas do Mártir São Jorge.

Vidas consagradas a Deus. Seres leves e simples, criaturas com os pés na terra e o coração no Amado. Querem ter o coração sempre voltado para o Senhor. Esses que chamamos de religiosos e religiosas vivem a busca do Deus Altíssimo com infatigável desejo. E, no fundo de seu coração, são pessoas profundamente felizes.

“Se, de fato, é verdade que todos os cristãos são chamados à santidade e à perfeição do próprio estado, as pessoas consagradas, graças a uma nova e especial consagração, têm a missão de fazer com que resplandeça a forma de vida de Cristo, por meio do testemunho dos conselhos evangélicos, para sustento da fidelidade de todo o Corpo de Cristo” (Partir de Cristo, Instrução da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, n. 13).

“A vida consagrada não procura louvores nem apreços humanos, ela é recompensada pela alegria de continuar a trabalhar operosamente a serviço do Reino de Deus, para ser germe de vida que cresce em segredo, sem buscar recompensa diferente daquela que, no fim, o Pai nos dará. Ela encontra a sua identidade no chamado do Senhor, no seu seguimento, no amor e serviço incondicionais, capazes de plenificar uma vida e de dar-lhe plenitude de sentido” (ibidem). Esse chamado, a graça da vocação é que dá alegria e felicidade aos religiosos.

Irmã M. Verônica - Gratidão, Alegria e Doação

Faleceu em Manaus - AM a segunda Irmã brasileira da nossa Congregação.

Irmã M. Verônica era sempre grata por sua vocação como uma religiosa consagrada em nossa Congregação e manteve um relacionamento evidente com Deus. Com grande alegria e um espírito acolhedor se preocupou com o bem estar das pessoas nas várias comunidades onde morava. Ao longo de sua vida religiosa, se doou para os outros, ora para suas co‐Irmãs, ora para as pessoas da comunidade. Por muitos anos atuou na Pastoral da Criança, Pastoral da Saúde e apoiou os grupos de Alcoólicos Anônimos. Também animou e ajudou muitas comunidades ribeirinhas e edificou o corpo místico de Cristo através de "desobrigas" e celebrações da Palavra nas capelas. Foi a sua alegria cozinhar e partilhar do fruto de seu trabalho com as Irmãs da casa, bem como com qualquer família carente do bairro.

Uma doença incurável cruzou a vida de Irmã M. Verônica cedo, isso significava desapegar-se de seus trabalhos anteriores. Ela lutou com esta situação e fui junto com o Senhor em seu próprio caminho de sofrimento. Estava sempre grata pela assistência e apoio de suas co‐Irmãs e se alegrava com as visitas das Irmãs, família e amigos. Que o Senhor a quem ela consagrou a sua vida recebê-la com a mesma alegria com que ela recebeu todos com quem teve contato aqui na terra.

Durante a noite de 08 de julho de 2015, o Senhor, a quem ela consagrou a sua vida, veio e a redimiu. Ela agora está sempre segura em Seu amor e se alegra em pertencer a Ele para sempre na comunhão dos anjos e dos santos.

Uma Mulher de Coragem Sobrenatural, parte 3

Fortaleza é livre de imprudência como de medo, pronto para suportar como para agir, de se defender contra os ataques do inimigo como para assumir a ofensiva. O governo tornou-se o adversário de Madre M. Anselma. No início da década de 1870, Otto von Bismark fundou um novo Reino alemão e considerou a Igreja Católica uma ameaça à unidade da Alemanha. Em 1875, ele baniu do país todas as congregações religiosas, com exceção das ordens de enfermagem. A existência de nossa Congregação foi ameaçado, mas foi poupado alguns dos efeitos deste governo odioso. Madre M. Anselma gastou toda a sua força a serviço da nossa Comunidade. Ela lutou contra a perseguição, contando com uma vida de oração e sua confiança no Sagrado Coração de Jesus. Além disso, por muitos anos antes de morrer, ela sofria de uma doença pulmonar. No entanto, ela trabalhou até a sua força foi absolutamente drenado até a última gota.

Em 17 de julho, celebramos a vida de nossa fundadora, Madre M. Anselma. 

Uma Mulher de Coragem Sobrenatural, part 2

Nossa tendência é pensar sobre coragem em termos militaristas como uma postura heróica contra adversários excepcionalmente temíveis e fatais, como a cavalaria avançando contra o inimigo. Mas coragem não se restringe a realizações militares ousadas. A cavalaria interior pode ser um adversário formidabel exigindo coragem sem fim. Ansiedade, decisões difíceis, dúvidas, incertezas e similares, representam grandes desafios. Após 12 anos de trabalho em Thuine, Irmã Anselma teve que tomar decisões difíceis cheio de preocupação. Ficou claro que ela não poderia esperar mais Irmãs da Casa Mãe, em Estrasburgo. A distância entre a missão em Thuine e a Casa Mãe era grande, e a comunicação entre as duas era difícil. A idéia de separar-se da Casa Mãe e a Comunidade em Strassburg causou a Irmã Anselma grande sofrimento. Ela sofreu grave ansiedade espiritual por muitos meses antes que ela soubesse com confiança que ela deveria dizer sim à Vontade de Deus para fundar uma nova Congregação. Com a idade de 34 anos, Irmã Anselma se tornou a primeira Superiora Geral da nossa Congregação Franciscana.

Uma Mulher de Coragem Sobrenatural, parte 1

Irmã Anselma antes
de entrar no convento

No momento de sua morte, a nossa amada Fundadora, Madre M. Anselma, levantou as mãos, sorriu e disse: "Oh, que lindo! Venha! "Então sua alma deixou sua morada terrena, e ela passou para a vida eterna. Eram três horas da manhã de julho de 1887.

Nascido em 25 de agosto de 1835, Madre não tinha sequer 52 anos de idade, quando o Senhor tirou a de sua relativamente jovem Congregação. Em sua curta vida, ela mostrou-se ser uma mulher de coragem ou fortaleza sobrenatural. Fortaleza é uma virtude cardinal - uma virtude moral - que nos possibilita superar todas as dificuldades no cumprimento dos deveres colocadas em nós. Quando a Irmã Anselma não tinha nem 22 anos, ela foi enviada pela Superiora de sua antiga Comunidade, juntamente com uma Irmã muito mais velha, para fundar um filial e uma missão na distante Thuine (vilarejo no norte da Alemanha). Elas foram recebidas por uma grande pobreza, uma cultura estrangeira, e um dialeto difícil.

Primeiro convento em Thuine

Em sua missão de cuidar dos doentes, Irmã Anselma provou sua prontidão para trazer sacrifícios. Tifo surgiu na cidade e no cumprimento de seus muitos atos de caridade, dia e noite, ela contraiu a mesma doença. Ela se recuperou, mas para o resto de sua vida, ela tinha saúde frágil.

Com a ajuda do pastor e outras pessoas, Irmã Anselma corajosamente começou uma casa para as crianças e um pequeno hospital. Apesar de todo o trabalho, ela conseguiu obter a licenciatura como professora.

Uma palavra da Madre - Junho 2015

Minha mãe nasceu acima do paralelo 38, em uma terra que conhecemos hoje como Coreia do Norte. Quando criança, ela atravessou as montanhas com a sua mãe e quatro irmãos antes do país separar definitivamente em "Norte" e "Sul". Infelizmente, para ela, ela era a filha do meio. Isso significava que ela era grande demais para ser carregada, mas pequeno demais para aguentar o ritmo de viagem. Em um ponto ao longo do caminho, ela estava completamente exausto e se recusou a andar. Ela sentou-se no caminho com pensamento algum de perigo e morte. Sua mãe deixou-a lá ... por um bom tempo muito. E, em seguida, ela voltou. Ela forçou minha mãe a andar. A vida da minha mãe foi salva por um amor que exigiu dela algo que ela nem compreendia nem queria. Graças A Deus.

No capítulo 13 do Evangelho de São João, ouvimos que Jesus amava os que eram Seus, "até o fim." O que essas palavras significam para nós? Muitas vezes pensamos no fim em termos de uma linha de chegada ou um limite. Neste caso, as palavras do Evangelho significaria simplesmente que o Senhor nos amou até o Seu máximo, dando Sua própria vida por nossa causa. Para ser amado desta forma já seria suficiente, mas há mais. A palavra usada para "fim" no original grego é "telos", significando o fim para o qual uma coisa é feita. Esta é a linguagem do destino! Na tradução latina das Escrituras nos é dito que Jesus amava aqueles que eram dele próprio "em FINEM", ou, literalmente, "em final". Em ambas as línguas antigas, a palavra "fim" tem o significado de realização. Jesus nos ama de tal maneira que não só diz respeito a seu próprio fim, mas também o nosso.

No caso da minha mãe, ela não poderia ter conhecido as implicações perigosas e graves de se recusar a andar. Outra pessoa tinha que entender isso e intervir. O amor de um outro tinha que tirá-la de sua relutância. Alguém tinha que salvá-la. Jesus faz exatamente isso por excelência. Seus amor verdadeiro efetua mudança em nós, tornando-nos o que devemos ser. Em amando-nos até o fim, Ele nos ama em nosso fim, em nosso destino. Ele assegura que para nós o que somos incapazes de obter por nós mesmos. Este é o amor que celebramos durante o mês do Sagrado Coração.

Não tenhamos medo!

Solenidade do Sagrado Coração de Jesus

A herança espiritual da nossa Congregação se exprime nas palavras "Olharão para Aquele que transpassaram". (Jo 19, 37) e (Zac 12,10). Contemplar e tirar das fontes transbordantes da 'água viva' do Espírito que começa a jorrar quando o lado do Crucificado é aberto. 

Na nossa Congregação a nossa ligação com este mistério torna-se ainda mais explícita na consagração ao Santíssimo Coração de Jesus que renovamos a cada ano na Solenidade do Sagrado Coração de Jesus.
Por meio desta consagração mostramos o desejo de estarmos abertos ao amor com que nosso Senhor quer presentear o mundo e dar a nossa resposta por meio de uma vida que O procura em todas as coisas.

No início da nossa missão no Brasil a nossa Região Brasileira foi colocado sobe a proteção Sagrado Coração de Jesus. Na Missa da Solenidade do Sagrado Coração um mural representando nossa Região foi levado na procissão de entrada.

Consagração ao Coração de Jesus

SAGRADO CORAÇÃO de Jesus, que manifestastes a Santa Margarida Maria Alacoque o desejo de reinar sobre as famílias cristãs, nós vimos hoje proclamar vossa realeza absoluta sobre a nossa família. Queremos, de agora em diante, viver a vossa vida, queremos que floresçam, em nosso meio, as virtudes às quais prometestes, já neste mundo, a paz.

Queremos banir para longe de nós o espírito mundano que amaldiçoastes. Vós reinareis em nossas inteligências pela simplicidade de nossa fé; em nossos corações pelo amor sem reservas de que estamos abrasados para convosco, e cuja chama entreteremos pela recepção frequente de vossa divina Eucaristia.
Dignai-Vos, Coração divino, presidir as nossas reuniões, abençoar as nossas empresas espirituais e temporais, afastar de nós as aflições, santificar as nossas alegrias, aliviar as nossas penas. Se, alguma vez, algum de nós tiver a infelicidade de Vos ofender, lembrai-Vos, ó Coração de Jesus, que sois bom e misericordioso para com o pecador arrependido.
E quando soar a hora da separação, nós todos, os que partem e os que ficam, seremos submissos aos vossos eternos desígnios. Consolar-nos-emos com o pensamento de que há de vir um dia em que toda a família, reunida no Céu, poderá cantar para sempre a vossa glória e os vossos benefícios. Digne-se o Coração Imaculado de Maria, digne-se o glorioso Patriarca São José apresentar-Vos esta consagração e no-la lembrar todos os dias de nossa vida. Viva o Coração de Jesus, nosso Rei e nosso Pai.
(Texto aprovado por São Pio X em 1908)
do site: www.apostoladodaoracao.com.br

Meditações em preparação para a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus - 9º dia

O Coração de Jesus, penhor da vida eterna

Assim como o coração humano é o motor da nossa vida física, assim também a caridade é o motor da nossa vida sobrenatural e eterna. Quem vive no Amor não pode condenar-se, porque o Amor é a vida de todos os que são realmente filhos de Deus, em Cristo e no Espírito Santo.

Somos herdeiros de Deus e do-herdeiros de Cristo. Amém. Aleluia.

Meditações em preparação para a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus - 8º dia

O Coração de Jesus, atrativo dos nosso corações

Do lado aberto de Cristo, no Calvário, jorraram sangue e água. Sangue e água que simbolizam a Igreja e os sacramentos. A Igreja é o caminho normal para Cristo; os Sacramentos são os canais que nos comunicam as graças da Redenção. Cristo nos atrai continuamente a Si pela Igreja e pelos Sacramentos.

Apreciamos suficientemente o tesouro espiritual que temos na Igreja e nos Sacramentos?

Meditações em preparação para a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus - 7º dia

O Coração de Jesus, abismo de misericórdia

Basta lembrar como Cristo acolhia e tratava os pecadores: os publicanos, o paralítico, a Madalena, a adúltera, o bom ladrão e tantos outros. Ele mesmo afirmou: "Eu vim a este mundo para salvar os pecadores."

Essa atitude de Cristo nos inspira confiança e nos ensina de que maneira devemos tratar os pecadores.

Meditações em preparação para a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus - 6º dia

O Coração de Jesus, riquíssimo de virtudes

O Coração de Cristo é um coração adornado de todas as virtudes: inocência, humildade, fortaleza, mansidão, sabedoria ... Basta ler o Evangelho para descobrir as virtudes e as graças do Seu Coração Divino.

Procuremos ter na nossa vida de todos os dias os mesmos sentimentos que animam e que enriquecem esse Coração divino.

Meditações em preparação para a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus - 5º dia

O Coração de Jesus, paraíso de delícias celestes

O Coração de Cristo é um oceano para onde afluem todos os rios da caridade do Pai e donde saem todos os rios de graças que santificam as almas, porque nele se encerram todas as riquezas do amor divino.

Esses tesouros infinitos de amor e de vida estão sempre à nossa disposição.

Meditações em preparação para a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus - 4º dia

O coração de Jesus, fornalha ardente de caridade

Assim O invocamos na ladainha do Sagrado Coração. Só Deus pode medir o amor de Cristo para com o Pai e para com os homens. Ele o demonstrou cumprindo fidelíssimamente a vontade do Pai e entregando-se inteiramente pela salvação dos homens.

Procuramos nós imitar esse amor e corresponder-lhe na nossa vida diária.

Meditações em preparação para a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus - 3º dia

O Coração de Cristo, sarça de penetrantes espinhos

Toda a vida de Cristo, até à Sua gloriosa Ressurreição, foi Cruz e martírio, porque desde o primeiro instante Cristo aceitou o preço da Redenção marcado pelo Pai, no Seu plano salvífico. A visão dos seus sofrimentos redentores foi tão viva que, no Jardim das Oliveiras, lhe fez suar sangue.

Saibamos transformar os nossos sofrimentos em provas de amor.

Meditações em preparação para a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus - 2º dia

O Coração de Jesus, artífice da Eucaristia

A Eucaristia é o maior presente do Coração de Cristo. fonte e coroa de toda vida da Igreja. 

A Eucaristia-Sacrifício da Missa renova no altar a Obra da Redenção; 

a Eucaristia-Sacramento é vida; 

a Eucaristia-Presença Real é o amor vivo de Cristo na nossa caminhada para o Pai.

Meditações em preparação para a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus - 1º dia

O Coração de Jesus, templo da Santíssima Trindade

Um só ato de adoração e de amor, ou de outra qualquer virtude, que saísse do Coração de Cristo, pela sua união à pessoa do Verbo Divino, era para Deus infinitamente mais valioso de que os atos de todas as pessoas deste mundo, ainda as mais santas.

Nós também devemos ser templos vivos de Deus pela graça: peçamos ao Sagrado Coração que faça o nosso coração semelhante ao d'Ele.

Os Atrasados e Os Mendigos

As pessoas que me conhecem bem sabem que eu sou propenso a desventuras quando viajo. Eu perdi voos, tenho sido reencaminhada em trens, e me perdi por longos períodos de tempo em ambas rodovias e estradas do país!

Eu tive um percalço excepcionalmente espetacular há vários anos. Na época eu estava morando em nossa comunidade local, em Washington DC. Por razões que são demasiado complicadas para explicar aqui, eu tive que voar para Buffalo, Nova Iorque, e dirigir até Toronto, Canadá, para visitar minha família em vez de voar diretamente para o meu destino. A viagem para lá transcorreu sem incidentes, mas a viagem de volta se assemelhava a descrição de purgatório de Dante.

Por que o caminho de volta foi tão complicado? Muito simple, eu tinha saído da  minha casa tarde demais para pegar meu voo de Buffalo a Washington, DC. Fiquei com apenas uma opção para minha viagem de regresso - o ônibus. Estar atrasado muitas vezes leva a situações inconvenientes e desconfortáveis. No meu caso, isso significava a troca de um voo de noventa minutos para um superlotado calvário de doze horas. Significava abrir mão do lugar que tinha sido salvo para mim.

Abrir mão do meu lugar. Deixar de tirar o máximo proveito. Perder o barco - ou no meu caso, o avião. Não estamos nós todos com medo disso? Não estamos todos com medo de que quando as porções foram repartidas, nada será deixado para nós? Este medo se desenrola em muitas circunstâncias concretas. Ele denuncia a suspeita de que a graça não é infinita e que Deus não é o suficiente.

No entanto, se justifica esse medo? Como Deus trata atrasados e mendigos? Ele espera por eles. Ele abraça-los. Ele comemora-los. E quem de nós não atrasou? Eu não quero dizer para um evento ou um compromisso, mas no amor. Como suas criaturas e seus filhos, há um sentido muito real, no qual todos nós estamos atrasados. Deus nos ama primeiro - sempre. O amor humano tem o caráter de uma resposta - sempre. O grito de Santo Agostinho, "Tarde Vos amei!" tem um peso de uma declaração ontológica. Ele fala a verdade de nossa condição humana. E é uma condição gloriosa porque estamos aguardados por um grande amor!

- Madre M. Maximilia, FSGM

Papa aos Franciscanos: humildade e sobriedade « Franciscanos.org.br

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Ano da Vida Consagrada - Congresso Internacional para Formadores

Nos dias 7 à 11 de abril, participei em Roma do Congresso Internacional para Formadores, cujo tema foi: "Viver em Cristo de acordo com a forma de vida do evangelho”.  

Participaram também as formadoras das províncias de nossa Congregação: Irmã M. Clarissa da Alemanha, Irmã M. Giovana do Timor Leste, Madre M, Concilia do Japão, Irmã M. Alexandra dos Estados Unidos, e Irmã M. Priscila da Indonésia. 

Ao todo os participantes eram mais ou menos 1.400 formadores. 

Foi um tempo de orações, reflexões e partilha, penso que cada um voltou mais fortalecida para continuar na missão.

Irmã M. Fernanda

Ano da Vida Consagrada

Neste ano dedicado à Vida Consagrada estão programados vários eventos em nível internacional e nacional. Algumas das nossas Irmãs terão a oportunidade de participar de uns destes eventos especiais. 

Irmã Pauliane Maria (esquerdo)
no Seminário da Vida Consagrada em Aparecida

As nossas Junioristas: Irmã Pauliane Maria, Irmã Maria do Carmo, e Irmã M. Eliane viajaram no dia de Páscoa para participar do o Grande Seminário Nacional para a Vida Consagrada em APARECIDA, SP que aconteceu nos dias 07 – 10 abril de 2015.

A nossa Irmã M. Fernanda, mestra de noviças, viajou para nossa Casa Mãe onde ela celebrou a Páscoa e está nestes dias participando do Congresso para Formadores(as) em Roma (dias 8 - 11 de abril) junto com as formadoras das outras províncias da nossa Congregação, para aprofundar os critérios que provém de uma espiritualidade de comunhão. 

Desejamos a elas muitas boas experiencias!

A Misericórdia de Deus

Há uma mensagem que o mundo precisa urgentemente ouvir hoje. Esta mensagem vem do próprio Criador do universo. É a mensagem central da revelação de Deus às suas criaturas humanas - a mensagem de Sua misericórdia e amor.

São João resumiu tudo para nós em sua primeira carta: "Foi assim que o amor de Deus se manifestou entre nós: Deus enviou o seu Filho único ao mundo, para que tenhamos a vida por meio dele. Nisto consiste o amor: não fomos nós que amamos a Deus, mas foi ele que nos amou e enviou o seu Filho como oferenda de expiação pelos nossos pecados." (1 Jo 4, 9-10) Deus não estava apenas sentado pacientemente no céu, à espera de pecadores penitentes a voltar para Ele. Ele na verdade enviou o Seu Filho ao mundo para procurar e encontrar-nos.
Divina Misericórdia é o dom Pascal que a Igreja recebeu de Cristo ressuscitado, um presente que ela continuamente oferece através dos Sacramentos e obras de misericórdia. Em um mundo cada vez mais escura através da violência, ateísmo, e desespero, temos de ser evangelizadores, ou seja, temos que "recolocar" a mensagem do Evangelho do amor misericordioso de Deus.
Esforçamo-nos continuamente a ser Seus instrumentos do amor misericordioso, e que o Senhor ressuscitado esteja sempre com você!

Uma Palavra da Madre M. Maximilia ...

Tomados pelo amor

Eu estava no sétimo período na faculdade, quando fiz 21 anos de idade. Lembro-me do dia vividamente porque o meu pai apareceu no degrau da porta do conjunto residencial com um vaso de rosas vermelhas. Ele veio sem aviso prévio e inesperado. Enquanto eu estava cara a cara com o meu pai e da profusão de flores vermelhas entre nós, fiquei impressionado com o amor que impulsionou ele a viajar grandes distâncias para entregar um buquê de flores que duram apenas alguns dias. Naquele momento, senti-me tomado por algo que transcendeu nós dois.

... Sentimo-nos muito no controle da vida. Mas será que o controle nos faz felizes? Autor católico, Walker Percy, nos diz que o homem se sente mais vivo quando ele é confrontado com a questão sobre o sentido de sua vida. Ele afirma ainda que isso não acontece quando ele é confortável, mas, quando ele enfrenta circunstâncias que ele não pode controlar. Isso nos diz algo sobre o homem. Satisfação não é encontrado em exercer domínio, mas em uma troca de amor.

Uma parte essencial desta troca de amor é o elemento de surpresa - aquela sacudida repentina do inesperado ou o deleite tranquilo que entra em segredo no coração quando não se está esperando. A palavra "surpresa" significa ser apreendido ou superado. Nós nos assemelhamos a Deus em nossa capacidade de ser surpreendidos, pois significa que estamos abertos a outros, aberto a um dar e receber que tem o potencial de trazer algo novo para o mundo.

... Este mês vamos celebrar a grande solenidade da Páscoa, a Ressurreição do Senhor! Os discípulos foram apreendidos pela pura maravilha do retorno de Cristo, não como um fato biológico, mas como o evento em que suas esperanças e sonhos foram salvos.

Não tenha medo! Santa e Abençoada Páscoa!

Reflexão para Quaresma: Pureza

Amor desenvolvido da pureza é a essência de todas as virtudes e o vínculo da perfeição. Se formos puras de mente e coração, não buscamos nem desejamos nada para nos mesmas, e a graça de Deus pode agir em nós. Quem ama a pureza tem raízes profundas na vontade de Deus; porque não espera nada que Deus não está preparado a nos dar; seu único desejo é viver somente para Deus. No amor puro tornamos tão unidas a Deus que desejamos fazer somente aquilo que agrada a Ele. É por isso que Santo Agostinho podia dizer, “Ama e faz o que quer.” Livre de qualquer apego, a pureza de coração nos impulsiona para a união com a Pessoa do Senhor.

Quaresma nos oferece uma oportunidade de começar de novo a ser simples, humilde e pura de mente e de coração. Que São Francisco acompanha-nos na caminhada de conversão em direção à Páscoa.

Reflexão para Quaresma: Humildade

“Tu és humildade,” Disse Francisco de Deus nos seus Louvores a Deus. Deus é humildade e nós, seguidores de Francisco, somos incentivadas a imitar a humildade de Deus. É a marca de uma Franciscana abraçar a minoridade e nunca desejar ser acima dos outros, em vez disso ser serva e sujeita a toda criatura humana por causa de Deus (São Francisco, Carta aos Fiéis, 47). Nós Irmãs, nos comprometemos a isso com grande fervor no dia da nossa Profissão de Votos, mas quando começamos a vivê-la, vimos como isso pode ser desafiadora. Uma paciência que perdura e uma caridade universal que abraça com amor até aqueles que nos perseguem – estas são as maneiras e os ideais que as pessoas humildes devem com sinceridade se esforçar a adquirir, de acordo com o nosso Pai Francisco.

Reflexão para Quaresma: Simplicidade

Pensando sobre um tema para a Quaresma, deparei-me com estas palavras do nosso Pai São Francisco, em sua Carta aos Fiéis. Nela ele diz: “Não devemos ser sábios e prudentes segundo a carne (1Cor 1,26), mas antes devemos ser simples, humildes e puros (45).” Simplicidade, Humildade, e pureza!

Nosso santo Fundador, desejando muito sinceramente seguir os passos de Cristo em seu estilo de vida Evangélica, baseou sua profissão religiosa na observância do Evangelho. Se alguém começa e prossegue uma vida de conversão evangélica, a simplicidade da vida de Cristo deve caracterizar vida total de uma Franciscana. Viva simples! Para viver simples, significa mais do que se vestir simples; é um estilo de vida total - que significa ser dedicado a Deus, ser gentil com os outros, piedosa ao agir, modesta na maneira de andar, alegre de semblante, sincero de coração, moderada à mesa, modesta e reservada, conspícua pelo esplendor de boas obras, descomplicada em suas de palavras e abordagem à vida, simples na fé e ousada na virtude.